O Aniversário do Corno – Parte 2 e 2

 

Rebeca voltou ao quarto, de mãos dadas, puxando para dentro um homem alto, vestindo um terno preto. Era o tal Arthur que tínhamos visto no restaurante. Não consegui suportar e exclamei com força.

– PUTA QUE PARIU, EU NÃO AGUENTO MAIS. Preciso TE COMER, REBECA!

No entanto, os dois me ignoraram. Informei que não estava presente. Arthur retirou a camisa de Rebeca depressa e a abraçou por trás, massageando os seios com uma das mãos enquanto a outra deslizava por dentro da calcinha. Prossegui em frente.

– TÔ FALANDO SÉRIO, NÃO AGUENTO MAIS. Preciso GOZAR!

Em resposta à minha segunda manifestação, Rebeca retirou a última peça de roupa que lhe restava. Ele chegou até mim, enrolou a sua calcinha e enfiou na minha boca. Pude sentir o gosto da buceta, que, de tão excitada, havia encharcado a lingerie. Ela disse com calma:

– Aproveite! Fique tranquilo e aproveite o seu presente de aniversário. Tenho a certeza de que este evento será inesquecível.

Tentei conversar, mas não tive êxito. Tentei me movimentar, mas era impossível. Então, fiz o que estava ao meu alcance: assisti à minha esposa sendo fodida intensamente… Aproveitei. O que ocorreu imediatamente em seguida ainda está gravado em minha mente.

Rebeca deu uma volta e foi para a cama, se posicionando de quatro e empinando a bunda, ficando de perfil para mim. Arthur já havia se despido e se aproximado de Rebeca, dando um tapa em uma das nádegas, deixando uma marca vermelha no formato de mão e arrancando um gemido ofegante da minha esposa. Ele se ajoelhou atrás dela e posicionou a cabeça de seu pau na entrada daquela buceta encharcada. Enfiou tudo de uma só vez. Ao segurar com as duas mãos o quadril de Rebeca, ele iniciou um movimento rápido e a música foi abafada pelos gemidos que se intensificaram gradualmente, terminando abruptamente em um grito de prazer que minha esposa soltou ao atingir o seu primeiro orgasmo naquela noite.

Arthur a virou na cama e se posicionou em cima dela, rapidamente encaixando seu pau e voltando a foder a buceta já inchada de Rebeca. Ela olhava nos olhos do amante e gemia, exausta:

– Porque… Arthur Costa… Enfim… Aperta a sua putinha… Enfia esse pênis de maneira gostosa em mim… Mostre a este corno como se faz!

Já sobrecarregado de desejo ao ver minha esposa sendo fodida daquele jeito na minha frente e mergulhado em um transe provocado pelos gemidos, senti que iria gozar. Tentei desviar o olhar, mas a tentativa não foi bem-sucedida, pois, ao passar os olhos pelo espelho na parede, percebi que, além de continuar a ver os dois trepando, também me vi amarrado e submisso. Gozei sem nem mesmo tocar no meu pênis. Enquanto renovava as energias, percebi que Arthur sentou-se na beira da cama e pôs Rebeca de joelhos no chão, puxando-a em um boquete em que apenas ele controlava o ritmo.

O sexo oral prosseguiu por alguns minutos, até que Arthur segurou com força a cabeça da minha esposa e jorrou tanto esperma que a boca de Rebeca não foi capaz de conter, fazendo com que filetes de esperma escorressem pelo seu queixo e caíssem nos seus seios. Ela tentou levantar-se para cuspir, mas as mãos do comedor permaneceram firmes nos cabelos, forçando-a a engolir tudo.

Finalmente, Rebeca se levantou e veio em minha direção. Pensei que ela me liberaria para trepar, mas, ao invés disso, ela tirou a calcinha da minha boca e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, beijou-me com a língua, o que me fez sentir o gosto da porra do Arthur que ainda estava em sua boca.

– Desejo-lhe um feliz aniversário. Que você tenha gostado do presente.

Ainda perturbado, respondi:

– Você é uma mulher arrombada. Quanta loucura! Senti uma sensação estranha que me fez gozar sem tocar no pênis.

– Acredito que tenha gostado – disse ela, afastando-se do painel – e, uma vez que você demonstrou interesse, vou deixá-lo aqui mais um pouco.

Não conseguia acreditar no que estava acontecendo, mas, ao mesmo tempo, não podia fazer nada. Os meus braços e pernas já estavam doloridos devido ao tempo que permaneciam na mesma posição, mas não ousei dizer nada. Arthur e Rebeca entraram na hidromassagem e permaneceram ali até acabar a garrafa de champagne. Observava os dois pelo reflexo no espelho. Enquanto ouvia as músicas, podia ouvir algumas palavras trocadas pelos dois. Em certo ponto, percebi que minha esposa começou a cavalgar dentro da hidromassagem. Não era possível visualizar com clareza as expressões faciais dela, pois o ambiente estava escuro e a minha visão era limitada pelo espelho. No entanto, tive a certeza de que Rebeca havia experimentado novamente quando vi seu corpo se contorcendo e ouvi gritos mais intensos.

Após o segundo orgasmo, ela saiu da piscina e foi tomar um banho. Arthur não seguiu-a, ao invés disso, deitou-se na cama. Não estava mais suportando a dor nos braços e pernas, então perguntei a ele:

– Arthur, por favor, me livre dessas correntes. Não consigo mais ficar de pé.

Ele, rindo, veio até mim e soltou as quatro algemas. Desabei e sentei no chão, ali mesmo onde estava. Antes que eu pudesse me recuperar, Arthur prendeu meus braços novamente, mas dessa vez nas algemas mais próximas do chão, onde estavam minhas pernas. Não argumentei, estava preso novamente, mas pelo menos estava sentado e meus braços e pernas teriam uma folga.

Assim que Rebeca saiu do banho, Arthur chamou-a até onde estávamos e prendeu as mãos dela na parte superior do painel. Gotas de água ainda escorriam dos cabelos molhados da minha esposa, deslizando pelo seu corpo nu e pingando em mim. Eu e Rebeca estávamos ali, os dois submissos aos desejos daquele homem.

Sem cerimônias, Arthur abriu as pernas de Rebeca e a segurou pelos quadris, fazendo com que o seu corpo ficasse suspenso pelas algemas. De onde eu estava pude ver bem de perto aquele caralho entrando e saindo incansavelmente de dentro da minha esposa. O cheiro de sexo era inebriante. Ele não parou de meter até atingir o orgasmo e quando o fez, simplesmente retirou seu pau de dentro da Rebeca, deixando a maior parte da porra cair sobre mim, enquanto o restante escorria pela buceta e pernas da minha esposa.

– Vou tomar um banho – informou – enquanto isso, Eduardo, quero que limpe toda a porra que está escorrendo da sua esposa. Só soltarei vocês quando ela estiver completamente limpa.

Não questionei. Me contorci para conseguir alcançar com a língua cada gota de esperma que escorria pelo corpo de Rebeca. Sentia ela se arrepiar ao toque da minha língua em seu corpo. Com muita dificuldade, consegui cumprir o ordenado. Quando Arthur saiu do banho não havia mais porra em Rebeca, eu havia lambido e engolido tudo. Ele então se vestiu, deu um beijo em Rebeca e soltou as mãos dela do painel antes de sair.

Novamente a sós, Rebeca soltou minhas mãos e tomamos um banho juntos. Nos deitamos de barriga para cima, exaustos, um ao lado do outro. Ela quebrou o silêncio:

– E aí, amor, gostou do presente?

– Puta que pariu, não sei nem o que dizer. Foi uma experiência muito louca. Fiquei muito excitado, gozei horrores, mas não sei se quero repetir isso um dia. De onde você tirou essa ideia, Rebeca?

– Na verdade, não é bem o que você está pensando, gatinho. O Arthur é um dominador profissional. Eu não tinha transado com ele antes. Contratei o serviço e daí em diante foi tudo por conta dele. Ele me perguntou qual era seu fetiche mais intenso e quando eu disse que era ser corno, ele bolou toda a história e combinamos a encenação.

– Caralho. Isso explica muita coisa. O cara é bom mesmo…

– E fode bem – completou Rebeca, em tom safado.

– Percebi. Ele não te machucou fodendo daquele jeito? Parecia um animal.

– Confesso que estou dolorida e esfolada. Digo o mesmo que você, gostei da experiência, mas acho que não quero repetir.

Me virei de lado, olhando nos olhos da minha amada esposa e acariciando suavemente seu rosto, disse:

– Eu te amo demais.

– Eu também te amo, gatinho.

Passamos o restante do horário do motel apenas dormindo. Por mais que eu estivesse doido para sentir a buceta de Rebeca, ela só foi transar comigo depois de uns três dias, para se recuperar do estrago que Arthur tinha feito nela.

Nunca mais fizemos nada parecido com essa noite excêntrica, mas devo dizer que foi uma experiência marcante e às vezes ainda me excito em lembrar daquela ocasião e de todas as sensações diferentes que vivenciei.