Um estupro inacreditável que mudou a minha vida

Um estupro inacreditável que mudou a minha vida

Um estupro inacreditável que mudou a minha vida:

O relógio no criado mudo ao lado da cama de Madeleine dispara um alarme sonoro que indica que são seis horas. Ela interrompe o silenciamento, olha o marido que está ao seu lado e o chama.

– Fred, Fred está dormindo, é hora, amor!

Ainda sonolenta, levanta-se e vai direto para o banheiro, preparando-se para mais um exaustivo e cansativo dia. Precisa preparar o café para os seus filhos que dormem nos quartos, ao lado dela. Aninha tem seis anos de idade, Marcelo oito e Clarice dezesseis. O tempo parece que passa rápido. Prepare o desjejum, coloque-o à mesa e despertará a atenção da sua turma.

Frederico, o primeiro a chegar à copa, deve sair mais cedo, pois tem um compromisso agendado com alguns clientes por volta das oito horas e, como terá que os levar ao apartamento que estão interessados em adquirir, não deseja se atrasar. Perder venda neste momento, nem pensar. Ele bebe seu café, dá um beijinho na esposa e sai apressado ao volante do seu carro.

Madeleine vai ao quarto de Aninha e Marcelo e os chama, tem de arrumar os dois pimpolhos e os levar para a escola. Clarice já está pronta e antes mesmo dos irmãos, está à mesa. Sete e vinte todo mundo preparado, ela sai levando os três filhos. Primeiro deixa os menores na escola e depois, conduz a filha adolescente para o seu colégio.

Madeleine, uma dona de casa diligente, com trinta e quatro anos, tem uma vida feliz e plenamente realizada. Uma família, com filhos amorosos ao lado de um marido, atencioso que não deixa nada faltar em casa. Mas no meio de tudo isso, há uma grande preocupação, sua filha Clarice. È uma jovem na flor da idade, que está despertando para o mundo. Uma adolescente bonita que apesar de estudiosa, vez que outra apronta algumas, dizendo aos pais que vai estudar com amigos, quando na realidade vai se encontrar com namoradinhos, que troca como se troca de roupas. Neste último sábado, por exemplo, chegou em casa, depois da meia-noite, dizendo que estava com amigas, mas veio no carro de um rapaz, e para tristeza de sua mãe, estava cheirando a bebida e com os cabelos desalinhados.

Levou uma tremenda bronca dos pais e pediu desculpas e disse que foram apenas alguns beijinhos e nada mais, apesar de ela estar com a blusa abotoada com alguns botões trocados. Quando questionada pela mãe, jurou que ainda é virgem.

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Voltada apenas para a sua família, Madeleine, tem raras ocasiões para sair com as amigas, que são muitas. Sua vida sexual com Fred é a normal para um casal com dezesseis anos de casados. Sexo papai e mamãe uma vez por semana, se tanto. Ela se casou muito nova, com apenas dezoito anos e já com quatro meses esperando Clarice.

Antes de voltar para casa, vai a um supermercado, pois tem muitas compras a realizar, necessita abastecer a dispensa e a geladeira, pois tem quatro lobinhos esfomeados para alimentar. Enquanto faz as compras, seu pensamento se volta novamente para Clarice. Está sempre atenta ao seu celular, pois tinha recomendado a filha que qualquer coisa de anormal com ela, ligasse imediatamente para a mãe.

Mas o inesperado não aconteceu com a filha e sim com ela e foi o dia mas horrível em toda sua vida, que guarda em segredo, e nem ao marido contou tudo, só parte do ocorrido, pois tem profunda vergonha daquelas muitas horas que passou com os seus sequestradores e do que fizeram com ela e do que sentiu naqueles momentos horríveis.

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Foi assim que os fatos aconteceram exatamente:

No estacionamento a céu aberto do supermercado, colocando as sacolas de compra no porta-malas, não notou a aproximação em surdina. Eram seis, todos muito jovens, entre quinze e dezoito anos, no máximo.

-Tia, deixa a gente ajudar a senhora, depois só nos dê uns trocados.

Ela os olhou, mal vestidos e foram logo colocando as compra no grande porta-malas do seu carro. Olhou para todos os lados, mas não havia ninguém por perto e com receio do grupo, aquiesceu e ficou apenas olhando dois deles terminar de guardar os pacotes das compras. Quando terminaram, ela abriu a bolsa e deu uma nota de cinco para os dois dividirem

– Só isso tia, somos em seis… queremos mais!

– Não tenho mais trocado além disso, só vocês dois me ajudaram.

– Oh, tia… a gente não se importa que não tenha trocados, queremos tudo que está em tua bolsa.

Madeleine tem a bolsa arrancada de sua mão por um dos moleques e num gesto automático a puxa de volta, ao mesmo tempo que tentam arrancar o colar, ela empurra os dois e consegue acertar um tapa num outro que segura a gola de seu vestido. Ainda pode ver uma mão, brandindo um bastão, mas não tem tempo de se esquivar. A pancada é tão forte que caí desmaiada com metade do corpo para dentro do porta-malas. Os pivetes olham para todos os lados, e como não tem ninguém por perto, a empurram para o bagageiro e fecham a porta. Rapidamente, todos os seis entram no carro. Com os pneus rangendo partem a toda do estacionamento. São exatamente dez hora e o ataque a senhora, durou menos de um minuto.

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Madeleine acorda, lhe parecendo que a cabeça está partida em mil pedaços. Sente os raios do sol incidirem em seu corpo e percebe que está totalmente nua, estendida sobre um tapete de grama. Com dor e assustada, fica sentada e então pode ver a uns três metros, o seu carro, com todas as portas abertas e espalhadas ao redor, tudo que comprou no supermercado. Pode ver sua bolsa aberta e vazia e com horror os seis pivetes, que comem e bebem os mantimentos e bebidas que pensava abastecer sua geladeira e dispensa.