Eu sou jornalista e bissexual. Tenho 50 anos.
Fui ao velório de um amigo, quando um rapazinho me pediu uma entrevista. O garoto é magro, tem aparenciado e é chato. Acho que ele é legal. Ficou muito legal. Falei sobre o morto, sua importância social, a perda que representava… essas coisas.
Disse que sonhava em pesquisar a cidade… Você me pediu ajuda. Eu olhei para aquele corpo bonito e decidi investir. Disse que passaria mais tarde no meu hotel, conversaríamos mais tranquilamente. Ele ficou muito feliz e me abraçou com um abraço forte. Senti minha rola dentro da calça.
Eu estava assistindo TV no quarto quando a recepção me disse que um rapaz me quer. Eu convidei ele para subir. Quando assomou a minha porta, eu tomei a iniciativa do abraço; estava cheiroso, o danado. Meu corpo ficou excitado, mas eu sei que preciso ter paciência.
Conversamos por duas horas sobre as várias possibilidades de pesquisa. Eu atuei de maneira educada, mas notei que você estava desprovida de dor.
A conversa foi sobre a vida ser uma só e a necessidade de realizarmos todos os nossos sonhos, por mais loucos que possam parecer. Aquele lance de não se arrepender depois do que fez.
“O senhor já fez tudo que quis, certo?”
Vamos acabar com esse lance… Fiz muita coisa que tive vontade de fazer na vida. Não me arrependi das coisas que não deram certo. Ainda preciso fazer muitas coisas.
O que você pode fazer?
Eu precisava de uma chance.
“Vou te contar, mas ninguém comenta”, tá? É muito íntimo.
Ele me confortou dizendo que não podemos conversar aqui. Eu fui em frente.
Nunca tive vontade de transar com um homem, mas nunca tive oportunidade. Ainda quero fazer isso na minha vida…
Analisei sua reação, meio sem jeito. Eu completei o ataque com uma frase.
“Mas, velho, não vou ter mais chance de realizar esse desejo…”
O senhor está com tudo em cima…
A frase me fez ter certeza de que a picada atingiu o meu sangue. Era só esperar a outra picada…
Estava tarde, combinamos continuar nossa conversa no dia seguinte, quando ele traria alguns trabalhos para eu dar uma olhada.
Ele chegou mais descontraído: uma bermuda de lycra, que deixava seus sonhos bem marcados, substituiu a calça jeans do dia anterior; uma blusa regata deixava à mostra braços definidos, um peito lisinho e uma penugem nas axilas cheirosas. O cabelo molhado denunciava ter saído do banho.
Fui à porta enrolado numa toalha. Pedi desculpas: estava atrasado e ia tomar banho. Está tudo bem?
Tome banho rápido.
“Obrigado”.
Fui ao banheiro e, tentando demonstrar naturalidade, retirei a toalha da cintura e fiz o resto do caminho nu. Fiquei tentado a me virar para ver sua reação à minha nudez, mas achei que quebraria um pouco o clima. Além do mais, minha rola estava dura – poderia assustá-lo…
Eu entrei no banheiro e deixei a porta do banheiro aberta. Vi que ele mudou de lugar e agora está em uma poltrona onde pode ver o banheiro sem precisar olhar para o espelho.
Eu usei o que acho que é bonito no banho. O sabonete deslizava no meu corpo, minhas mãos me acariciavam, entravam no meu cu, acariciavam meu pau duro… Às vezes, eu olhava para mim mesmo e ele me olhava de perto.
Terminei o banho, atravessei o quarto com a toalha, procurando cobrir minha genitália e fui pegar um calção folgado de pijama, a rola se balançando, a meio mastro.
Começamos a conversar sobre coisas bacanas e ele se sentia retraído. Reconheci o efeito do veneno no dia anterior.
Você parece tenso, quer falar algo?
Ele tomou coragem, respirou e falou:
“É que… bem, aquela nossa conversa de ontem, de sonhos a realizar… eu fiquei pensando… e… foi coincidência… pois é um dos meus desejos também…”
“Qual?” – eu não presto…
“É… transar com um homem… eu sempre tive vontade mas nunca rolou…”
Eu, então, sentei-me diante dele, fiz minha cara mais séria, e perguntei, a cinco centímetros de sua boca:
“Você quer?”
A resposta dele foi imediata: aproximou-se um tantinho e tocou meus lábios com os seus. Era a senha: beijos profundos engoliam nossas línguas – ele um pouco inexperiente, mas logo encontrando o jeito certo, enquanto nossas mãos percorriam nervosas o corpo do outro.
Tirei-lhe a camisa, enquanto esfregava meu peito sobre o seu, e ele meteu a mão por dentro do meu shorte, tirando-o e revelando um mastro latejante, louco para receber carinho. Puxei-me a bermuda até os pés e pude perceber uma vara fina mas comprida, solta no ar… Não me contive e caí de boca naquele sorvete delicioso, chupando seu caralho avidamente, enquanto ele se requebrava e gemia.
Deslizamos para a cama, agarrados um ao outro, nossos paus se batendo, duros, um no outro. Quando deitei na cama, ele veio sobre mim, beijou-me – pegou o jeito rápido, o malandrinho – demoradamente. Eu sentia a pressão suave daquele corpo cheiroso sobre o meu e meu tesão ia a mil. Então ele foi descendo, sugou meus peitos, meu umbigo e abocanhou meu caralho, lambendo gulosamente. Fui ao paraíso e voltei… Precisei me controlar pra não gozar naquela boca deliciosa.
Eu então fui aos poucos me virando e fiquei de costas pra ele; ele entendeu o recado e deitou-se sobre mim. Senti a cabeça de sua rola sondando meu cuzinho, que piscava de desejo. Aos poucos fui sentindo aquela varinha me invadindo, até sentir suas bolas encostarem na minha bunda. Ele então começou um movimento rítmico, meio desengonçado a princípio, mas logo cadenciando – tô falando que aquele garoto era muito esperto…
Ele entrava e saía de dentro de mim, enquanto gemia no meu ouvido…
“Ai… que cuzinho gostoso… hmmmmm… ai, que delícia… tá gostando de ser fodido?… hmmm…”
Então senti ele aumentar o ritmo freneticamente e seu pau palpitar; numa das estocadas, seu cacete saiu do meu cu e senti-lhe agoniado, querendo retornar. Prevendo que ele ia gozar, prendi-o com as mãos sobre minhas costas no mesmo instante em que senti os jatos de leite quente sobre minhas nádegas, enquanto ele arfava desordenadamente…
Deixei-o acalmar-se, a respiração voltar ao normal, seu corpo quente sobre o meu… Foi quando ele me cochichou ao ouvido:
“O senh… quer dizer você mete com cuidado em mim? É que é minha primeira vez…”
Achei aquilo tão carinhoso… Virei-me, peguei seu rosto entre as mãos, beijei-o carinhosamente, e disse que não se preocupasse: eu teria todo o cuidado do mundo.
Ele então deitou e pude apreciar aquela bundinha redonda, o cuzinho piscante e fechadinho… Aproximei-me e comecei a lamber aquele buraquinho… Ele gemia e rebolava… Quando eu enfiava a língua, o gemido era mais fundo…
Estendi a mão e peguei o lubrificante que eu trouxera e escondera sob a colcha, lambuzei meus dedos e comecei a passar sobre o cu dele… Enfiei um dedo, depois dois, e ele só requebrando…
Então me deitei por cima e fui aprumando minha rola naquele cuzinho. Fui entrando aos poucos… Quando a cabecinha foi avançando, ele reclamou:
“Ai, tá doendo…”
“Calma, garoto… vou parar um pouquinho…”
Parei de entrar mas não retirei a rola. E assim foi indo. Entrava um pouquinho, ele reclamava, eu parava, ele relaxava, eu avançava… Até que estava todinho dentro do meu garoto… Comecei o movimento de entra e sai e ele não reclamava mais; ao contrário, gemia de prazer…
Eu mordia de leve a orelha dele e sussurrava:
“Ai, garotinho… seu cu também é muito gostoso… ai, meu viadinho lindo… gosta de rola do teu macho, né… tá curtindo ser fudido seu taradinho… hmmmm…”
Então os raios do prazer foram se intensificando e eu fui retesando meu corpo, sentindo o gozo se reunir entre as minhas coxas e explodir em jatos furiosos no exato momento em que eu retirei o cacete daquele cuzinho e pressionei sobre a bunda, que ficou lambuzada e brilhando, em tarde de gala…