Eu e minha noiva saímos para a balada. Ficamos bravos e resolvemos dormir num motel. Peguei a estrada para irmos ao motel que gostamos e Marly riu muito.
– Tolinho, já passou do desvio para o Cantinho do Amor há muito tempo.
– Tem razão! Por que não me avisou?
– Eu estava tão tontinha como você, mas só agora me dei conta que a chuva me afetou.
Rimos divertidos por estarmos tão “alegres” e manobrei para voltar. No acostamento, o carro tombou e Marly gritou assustada. Tínhamos caído num valão, que camuflado pela água, não notei. A merda é que á agua cobriu a metade das rodas e por mais que tentasse, não consegui sair.
– E agora, Dudu, o que faremos?
*****
Meu nome é Eduardo, tenho 24 anos e Marly 19. Estamos juntos há pouco mais de um ano e planejamos nos casar tão logo ela termine a faculdade. Marly é uma gracinha de garota, ruiva um pouco sardenta e com um corpinho que me deixa louco de tesão. Nós combinamos em tudo, até nas preferências sexuais e na cama vale tudo.
Vamos chamar o reboque e nos aquecermos, querida, falei e logo fui subindo as mãos pelas suas coxas macias e ela entendeu como eu queria nos esquentássemos. Logo ela estava segurando meu pau por cima da calça.
Estava me deliciando mamando as tetas dela, quando vimos um feixe de luz de um veículo romper a noite escura.
– Dudu…Dudu…é um carro…. vamos pedir ajuda para eles.
Me apressei a sair e sob a chuva fina que teimosa continuava a cair, com as mãos sinalizei para o veículo que se aproximava. Por sorte ele encostou ao lado e um rapaz desceu o vidro e perguntou qual era nosso problema.
Ele não devia ter mais de vinte anos e se mostrou simpático e depois de alguns minutos, eu e Marly, aceitamos a carona oferecida.
Uma vam espaçosa para quinze lugares, que além do motorista tinha mais oito passageiros, todos jovens como ele. Disse se chamar Marcelo e nos apresentou aos demais, mas não gravei o nome de nenhum.
Marcelo perguntou para onde íamos e eu encabulado fiz que não escutei, mas minha Marly, sapeca, foi logo dizendo que queríamos ir para o Cantinho do Amor. Eles acharam graça e Marcelo disse que erramos o caminho, pois o motel, estava muito quilômetros atrás.
Apressei em dizer que eles podiam nos deixar no próximo posto, que lá a gente se virava. Mas ele riu e falou que para onde iam ficava muito aquém do posto e que seria melhor irmos com eles e de lá esperarmos socorro para o nosso carro. Eu fiquei um pouco “cabreiro”, mas Marly logo se entusiasmou e me antecipou e aceitou o convite.
Tudo bem, que eram rapazes jovens bem-apessoado e simpáticos, mas é que eu vi os olhares gulosos de alguns deles para o generoso decote de minha noiva e, como é logico, não gostei nada disso. Mas quem está na chuva é pra se molhar e fiquei calado.
Quando chegamos ao destino, eu e Marly ficamos de boca aberta. Era uma enorme mansão, no meio de um terreno cercado por altos muros e as janelas, todas iluminadas.
No enorme salão, muitos homens, jovens… só homens; não vi nenhuma mulher. Coisa muito estranha e ficou pior, todos eles pararam suas atividades e se focaram em nós, digo se focaram em Marly.
Sei que deveria estar acostumado com minha noiva chamar a atenção dos homens, pois ela é de uma beleza estonteante e muito mais nesta noite, vestida para a balada, com um generoso decote e uma saia que mostrava metade de suas coxas…. e que coxas!.
Nunca tive ciúmes dela, mas o que senti, não foi bem ciúmes, mas um enorme mal estar. Marly foi imediatamente cercada por muitos rapazes, que simpáticos, lindos e falantes a enchiam de gentilezas. Ela parecia uma “barata tonta” no meio deles, mas pude ver seu olhar confuso, focado em mim.
Eu a conheço bem e entendi que era um pedido de ajuda, furei a barreira deles a segurei pela cintura, como que tomando “posse” do que era meu e, falando para os mais próximos:
– Vocês são muito gentis mas eu e minha noiva, só queremos chamar socorro para o nosso carro e voltarmos para casa, estamos com muita pressa.
Fui surpreendido por Marcelo, o motorista da vam, que se aproximou e colocou os braços em meus ombros e no de Marly, retrucou;
– Não brinque com a gente, cara… você disse que ia levar esta bonequinha aqui para o motel, não é mesmo? Estou achando que está com tanta tesão, que não quer esperar. Mas vocês não devem ser tão rudes com seus anfitriões; fiquem esta noite e vamos nos divertir não é mesmo rapazes?
Pude ouvir um sussurro de aprovação ao meu redor e gelei. Este negócio de “nos divertir” não soou muito bem. Marly compartilhou essa sensação comigo, pois a senti aflita e ela retrucar, com voz trêmula.
– Não é bem assim… é que realmente eu quero ir embora!
Marcelo e um outro, demonstrando possessão, colocaram as mãos em torno da sua cintura e a foram levando para um enorme sofá.
– Muito bem… tu e teu noivo, pela manhã poderão ir embora, mas esta noite, não.
Tentei me aproximar, mas com a mesma “gentileza” fui sendo conduzido para um outro sofá, em frente onde ela foi “convidada” a se sentar.
Não sou um homem covarde, mais olhando ao redor, calculei que eram mais de trinta e todos se manifestaram para que ficássemos.
Marly estava chorando, mas queria demonstrar força e falou com o homem à sua direita.
– Desculpe, mas por favor, nos deixe ir embora.
Ele passou os braços pelos seus ombros e, puxando, falou com a boca perto da orelha.
– Não seja tímida, você é muito bonita e só queremos conversá-la. Não se preocupe.
Marly engoliu em seco e olhou para mim, quando fiz menção de me levantar e duas mãos em meu ombro, por trás do sofá, forçarem que ficasse sentado e ouvi uma voz calma a me dizer para ficar onde estava.
Ficaram fazendo um montão de perguntas para ela, a maioria de foro íntimo, foi só então que percebi que todos eles estavam atentos observando minha noivinha. Acho que interessados no que ela responderia.
Entretanto, de cabeça baixa, ficou muda, um deles se aproximou e perguntou se ela gostava de fazer sexo comigo. Um outro pediu para que ela respondesse a pergunta.
O mesmo fez Marcelo, sentado ao seu lado, gentilmente colocou a ponta dos dedos por baixo do seu rosto;
– Levante o rostinho, Marly e responda as nossas perguntas.
Fiquei abismado quando ela fez o que ele pediu, olhando para os que estava ao seu redor, quase sem piscar, com calma, falou;
– Sim…. eu gosto de fazer sexo com Dudu, ele sabe como me fazer feliz na cama e eu o amo muito.
– Que você mais gosta? Perguntou um outro.
– Gosto de tudo… de que ele me coma pela bunda e pela boca.
Por todos os santos! Marly parecia estar hipnotizada respondendo as muitas perguntas sem titubear, sempre no mesmo tom e cadência de voz. Foram mais de trinta e ela não deixou nenhuma sem resposta e fiquei estático quando disse que eu gostava que enfiasse o dedo no meu cu e pedia para ela colocar o consolo que usava, em mim. Era tudo verdade, no sexo eu e ela não tínhamos limites.
Furioso, pois tinha ciência que eles as hipnotizaram, pois só assim revelaria as nossas intimidades. Puta merda! Tentei me levantar e não consegui….. não tinha nenhuma mão a me segurar!!!! Aquele caras pareciam ser bruxos.
O sangue me veio a cabeça e fiz enorme força para falar a Marly que não fizesse oque eles estavam lhe pedindo, mas agora além imobilizado no sofá, a voz não me faltava.
*****
– Você quer fazer sexo com a gente, com todos nós, Marly?
“Quero” Foi a resposta seca sem vida dela.
Vi um grande colchão que colocaram no centro do salão e Marcelo falou para Marly para que ficasse nua e fosse se deitar no colchão.
– por favor, tire a roupa e vá se deitar no colchão e faça com meus irmãos exatamente o que fazes com o teu noivo. Entendeu o que estou falando?
– Sim….farei o que pedes
Marly parecia estar sendo comandada como se fosse uma robô e começou se despir, parecendo não olhar para lugar nenhum e se deitou como ordenado.
*****
Foi o maior tormento em toda minha vida, um verdadeiro purgatório, imobilizado e mudo, a menos de dois metros, vendo minha noiva fazer sexo, Sem interrupção; um atrás do outro; ordenadamente, com trinta educados, gentis e simpáticos rapazes. Eles pacientemente ficavam esperando a vez, sem tumulto, sem pressa, olhando fixamente Marly colocar em prática toda sua sperticie em matéria de sexo, e ela o fazia incansavelmente, pela buceta, pela ânus e pela boca Ela no comando das ações, os guiando.
Trinta e seis horas depois, Marly estaca com o último deles, esporrando na sua bunda. Não sei como, não vi mais nenhum na sala. O rapaz se levantou e ficou a olhando estendida sobre o colchão.
– Você foi maravilhosa, nos ensinou tudo que queríamos saber sobe sexo. Agora vá aquele ali e o satisfaça.
Ele estava se referindo a mim. O rapaz como os outros deixou a sala e só o silencio total se fazia ouvir. Marly, nua, rastrejava em minha direção. É isso mesmo, ela rastejava, totalmente exaurida. Com o seu olhar ainda fixo entendi que ainda estava sob o domínio dos miseráveis. Queria falar, gritar com ela, mas eu também estava na mesma situação.. mudo e paralisado.
Chorei, condoído ao ver o rostinho dela, sem expressão se posicionando entre minhas pernas. Com mão tremulas, expôs meu pênis e o colocou em sua boca. Pela primeira vez, desde que nos amamos, fiquei morto dentro de Marly e ela, inerte apoiou o rosto em minha coxas e…… dormiu, com os lábios entre abertos, com o dorminhoco flácido entre eles.
– Meu deus! O que fizeram com Marly, comigo? Quem eles eram?
*****
Não sei quanto tempo depois, acordei e olhei para baixo e a vi, tombada entre meus pés, inconsciente e linda como sempre. Senti imediatamente que estava no controle de meu corpo e com o coração querendo sair pela boca a abracei bem apertada entre meus braços e chorei, vendo aterrorizado toda a sala ir sumindo como que ficasse invisível, depois todo o casarão e tudo ao seu redor, também foi sumindo. Eu estava abraçado em minha noiva, no meio de uma clareira, sob uma grama rala e molhada pela chuva fina que caia. Tirei a camisa e cobri a nudez de Marly.
Não consegui que acordasse de seu sono hipnótico, caminhei sem rumo com minha noiva no colo, perdido e muito confuso. Como eu podia contar que seres extraterrestres, alienígenas sequestraram eu e minha noiva e que durante horas, fizeram sexo com ela…..para aprenderam como era. Iam me Chamar de doido.
*****
Hoje, dois meses depois, Marly ainda não acordou e os médicos não sabem atribuir a razão deste estado de coma. Mas estão assombrados, com o que vem acontecendo com ela. Nesses dois meses de internação, exames demonstram que está grávida, mas o que se desenvolvia em seu ventre não é um feto normal, são impressionantes dezenas de minúsculos seres, que se desenvolvem numa velocidade impressionante.
Depois de muita polêmica, chegam a decisão (duvidosa) que ela está é com parasitas se desenvolvendo dentro dela e assim vão abrir o útero extirpar aquelas coisas de dentro dela.
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Eduardo, não sai do lado na noiva e aceita a decisão dos pais dela em autorizar a cirurgia da filha. Domingo, um dia antes de ser levada a sala de intervenção, dizem eles, para salvar a vida da jovem, Dudu está sozinho no quarto, segurando a mão da noiva quando sente um arrepio por todo o corpo e, paralisado, vê surgir do nada, seis daqueles seres, transfigurados em garbosos rapazes e eles dizem para ele.
Ela vai conosco….não podemos permitir que nossa “ninhada” permaneça por mais tempo aqui…não está sendo saudável para o seu desenvolvimento. Mais não se preocupe, ela, como incubadora de toda nossa espécie, será mantida sadia enquanto nos for útil. Dentro de três dos seus anos, retorne ao sítio primeiro e lá sua noiva, lhe será devolvida saudável e remoçada, e nos lhe seremos eternamente gratos, pois ela será a repensável pelo renascimento de nossa espécie. Mãe de cem mil dos nossos.
Dudu, viu quando eles se aproximaram de Marly e estenderam as mãos para ela e ….. somem como num passe de mágica. No leito hospitalar vazio, só as roupas dela e os tubos e os fios que a monitoravam.
Saio do quarto, do hospital e antes de embarcar no meu carro, olho para cima, para o céu e gritou:
Até breve querida.
FIM