A Mãe do Colega da Escola – Parte 03:
Passei as próximas horas em um conflito profundo, tentando compreender o que estava acontecendo. Eu não tinha certeza se as ações da minha mãe eram intencional ou se eu estava assistindo a algo, mas quanto mais eu pensava nisso, menos parecia possível que tudo fosse uma coincidência.
E se tivesse sido intencional? O que devo fazer? Eu estava caminhando em uma linha muito estreita da moral. Sempre tive uma vida sexual muito ativa e uma comunicação muito aberta com a minha mãe, mas isso estava em outro nível. Será que eu teria que lidar com isso? Isso configurava um ato sexual. A maioria de mim disse que não, e a outra parte queria muito que sim.
Em um surto de loucura, acabei tomando um vinho e fui tomando. Nunca fui de beber, mas precisava fazer algo. Os minutos foram se passando e ela não chegava, já estava estranhando aquilo. Verifiquei o relógio e constavam 19h. O estúdio costuma fechar às 18h. Desci e notei que tudo estava escuro, fechado e eu não conseguia compreender mais nada. Naquela época, não era comum que todos possuíssem telefones celulares, muito menos o WhatsApp, então eu não tinha como contatar minha mãe se ela não estivesse presente.
Sentei-me no meio do tatame da sala principal e meus pensamentos começaram a se movimentar. Sentia as mãos dela no meu corpo, os seios dela na minha mão. Sentia o meu pau latejando de tão duro. Eu acho que, até esse ponto, eu estava há três semanas sem gozar. Eu poderia ter contatado algumas pessoas que eu conhecia, mas não desejava ter relações sexuais mais intensas. De alguma forma, gostava dessa dor do meu pau latejando, queria descarregar tudo nela. Cada gota de sujeira guardada dentro de mim. Eu não desejava desperdiçar essa oportunidade com mais ninguém. Pensei até em ligar para Karina para transar com ela de todas as maneiras na cama da minha mãe até ela nos interromper, ou para ela chegar e ver o estrago feito na cama dela e o cheiro de sexo. No entanto, não o fiz. Eu estava determinado. Se ela desejava sexo, eu gostaria de oferecer três vezes mais. Quando ela aparecesse, eu trataria-a da mesma forma que trato as meninas da escola que eu como quando quero.
Mas o destino tinha outros objetivos. Voltei para minha residência e tinha um recado na secretária eletrônica. Era ela. Frase original: Era um recipiente contendo água fria.
– Olá, meu filho. No final do expediente, Ivan me chamou para sair e eu optei por ir. Sinto muito, certo? Mas só volto amanhã.”
Puta que pariu, não é possível que eu ia passar mais uma noite nessa confusão mental. O Ivan era um pau amigo dela que aparecia de vez em nunca. As últimas três vezes que ele apareceu ela dispensou ele, mas dessa vez aparentemente não.
– “Calma, Ivan. “Estou mandando uma mensagem para meu filho” — ela sussurrava em um tom divertido — “Eu sinto muito por te deixar sozinho, meu amor. Mas tem comida congelada, ta? Fique atento ao sono muito tarde. Eu amo você muito e até amanhã
Ela desligou enquanto ria com o parceiro dela, me deixando nessa solidão, com o pau latejante.
Terminei a garrafa de vinho e precisava de algo para amenizar a frustração. Na última sala do estúdio, havia um piano velho, velho. Era o local onde eu costumava praticar. Não tínhamos recursos nem para comprar um teclado, muito menos um piano. Mas a proprietária do estúdio, a Dona Ariana, tinha um piano e sempre deixou bem claro que queria que eu o usasse sempre que quisesse. Ela amparou muito minha mãe e eu também. Eu fui até lá.
Fiz o prelúdio em Mi Menor de Chopin. Deixei a melancolia fluir da minha alma para a ponta dos dedos. Nunca tive a sensação de que a música estava tão viva em mim. Estava em frangalhos, perdido, melancólico, mas também estava com raiva. Em seguida, sem pensar, comecei a tocar o prelúdio em Dó Sustenido Menor de Rachmaninoff. Enquanto tocava o piano, a melodia me atraía de volta. Abri os olhos e vi aquela silhueta, aqueles seios. Sentimento da pele da bunda dela na minha mão. As lágrimas corriam nos meus olhos e no clímax da peça eu cheguei a gritar. Gritei o máximo que meus pulmões conseguiram.
Eu incluí a Sonata no programa. De acordo com a obra 8 de Beethoven. A “Patética”. Era assim que me sentia. Frase original: Ridículo e equívoco. Com esses pensamentos e divergências em relação à mãe. Enquanto tocava, relembrei-me novamente do poema maldito:
– Parto de você, sou caçador de tigres em Bengala. Alpinista no Tibet, mestre em Cintra e espeleólogo na Patagônia. Passo três meses numa jangada em pleno oceano para confirmar a origem polinésica dos maias. Me deito de plancto, converso com as gaivotas, deito ao mar poesia engarrafada e acabo naufragando nas costas de Antofagasta. A Time, a Life e a Paris-Match dedicam-me grandes reportagens. Fazem-me o “Homem do Ano” e o candidato a Prêmio Nobel.
Mas eis que você come um pêssego. O lábio inferior se curva sob a polpa, o suco escorre pelo seu queixo, uma gota cai no seu seio e você ri. Teu riso desagrega os átomos. O espelho pulveriza-se, funde-se o cano de descarga quantidades insuspeitadas de estrôncio-90 acumulam-se nas camadas superiores do banheiro. Somente os genes dos meus ancestrais podem comprovar de forma convincente a sua grande radioatividade. Tu te ris, amiga e me beijas sabendo a pêssego. E eu te amo até morrer.
Posso ser o homem que quiser, a pessoa que quiser, e qualquer ação da sua sensualidade me torna uma gazela. Uma gazela sendo perseguida pelo tigre feroz. Sem ação e imóvel… Estou perdendo o foco.
Me deitei mais uma vez no tatame da sala e dormi.
Instintivamente eu acordo 05h43. Dois minutos antes do meu despertador. Olho ao meu redor e o Sol está nascendo, mas só ouço o silêncio. Mais uma vez me pergunto se a última noite foi real. Quase decidi não comparecer à escola, no entanto, não poderia permitir que essa confusão afete meu futuro.
Subi, me arrumei e segui minha rotina como um robô. Fiz meu café da manhã, comi, lavei a louça. Peguei o ônibus. Frase original: Estou no caminho certo e vivi como um estudante comum. Anatomia, cálculo de vetores, redações, balanceamento de equações e uma visita à França durante a Revolução. Quando percebi, já eram 12h15 e o período escolar havia terminado.
– E aí, conseguiu escrever sua poesia? Vamos resolver essa merda agora mesmo?
Eu ouvi a voz distante do Renan, apesar de ele estar próximo a mim. Acho que eu estava em transe até esse momento
– Ah sim, vamos lá. Eu respondi sem ter consciência do que estava fazendo.
O Renan estava com o braço ao redor daquela loira fantástica de ontem.
– Camille está comigo. “A gente ajuda ela também” — Ele disse isso e eles riram entre eles.
Eu ja tinha entendido que ele não ia fazer porra nenhuma. Eu sabia que a minha bolsa e essa nota dependiam totalmente de mim. Vamos nos encontrar, ele sairia para transar e eu ficaria chupando o dedo sem ter ideia do que estava fazendo.
O motorista dele chegou e rumamos pro Morumbi, naquelas ruas onde as casas parecem condomínios ou empresas. Uma pessoa comum não consegue sequer imaginar que apenas uma família habita aqueles espaços extensos. Chegamos a um deles precisamente. O carro parou na entrada, a porta gigantesca se abriu e entramos.
Haviam pinheiros altos, um jardim perfeito com fontes, flores, esculturas. Eu me senti em alguma história da Jane Austen ou das irmãs Brontë. Imaginei algum Darcy surgindo pra me receber. O carro andou uns cinco minutos já dentro do terreno até chegar na entrada e descemos. Eu fui somente seguindo o Renan.
Entramos, subimos uma escada gigantesca e chegamos ao quarto dele. A minha residência era maior que a minha. Havia duas TVs gigantescas, todos os consoles que você poderia imaginar. Guitarras personalizadas e uma cama deslumbrante.
Ele jogou a mochila em um canto e pulou na cama, puxando Camille junto com ele, sem parecer que eu estava presente.
– Você precisará criar esse poema para nós dois. Eu preciso de uma nota boa na aula de literatura porque a professora é amiga do meu pai, então não posso ir mal, mas como sei que você é um bolsista fodido o seu prejuízo é muito maior que o meu. Então seja um bom menino e solte essa merda aqui. Ele disse se sentando entre os travesseiros.
– E você?” – – perguntou olhando para Camille — “Você não está me chupando ainda, por que? Ele disse, abrindo o ziper e baixando as calças. O pau mole surge.
Ela me olhou com constrangimento, mas parecia querer e precisar muito da aprovação dele, então, sem dizer nada, começou um boquete bem tímido.
Eu acho que em qualquer outro dia eu teria ficado puto com essa situação, mas pra ser sincero eu estava tão apático que nem me importei. De certa forma, já estava ansioso por isso. Retirei-me do quarto e percorri um pouco o ambiente até encontrar uma biblioteca. As paredes aparentavam ter dez metros de altura, repletas de livros. Reuni uma mesa e me sentei para tentar resolver esse problema. O poema de Renan era o Soneto da Fidelidade, escrito por Vinicius de Moraes. Resolvi me inspirar em “Eu Sei Que Vou te Amar”, de Tom Jobim, e esse foi o resultado.
Antes de tudo, estarei atento ao meu amado, com tanto cuidado e dedicação, que mesmo diante do maior encanto, ele se torna mais encantador para mim.
Quero vivê-lo em cada instante e, em louvor, vou espalhar meu canto. Rir meu riso e derramar meu pranto ao seu pesar ou contentamento.
Assim que a morte, a angústia de quem vive, a solidão ou o fim de quem ama, me forneça a certeza do amor que tive: embora não seja eterno, pois é chama, é infinito enquanto durar.
Sei que vou te amar, por toda a vida, numa canção de alegria e dor eterna. Nossos momentos, uma sinfonia, pintam a tela do amor que compartilhamos.
Uma declaração e um verso são, cada nota, uma expressão profunda. Na escultura do tempo, nosso amor, como mármore, é resistente e eterno.
Quando a morte se aproximar e a solidão se aproximar, nosso amor será o eco no infinito.
Não é um estado eterno, mas é eterno enquanto durar. A música da existência é a aventura, a promessa de amor que nunca se desfaz.
Eu entendo. Parece uma mistura ridícula das duas obras. No entanto, eu não estava entusiasmado e estava ansioso para que a conexão com Tom Jobim fosse original o bastante para convencer minha professora.
Eu escrevi no papel o nome de Renan e depositei sobre a mesa. Eu queria ir pra casa. Ao sair da biblioteca e tentar encontrar uma saída, acabei me perdendo e entrei em um espaço onde percebi um piano. Ele brilhava intensamente e chamou a minha atenção. Eu observei ao meu redor e não encontrei ninguém. Ao me aproximar, percebi que se tratava de um Bösendorfer Grand. Não acreditei. Nunca tive um piano tão bom na minha vida. Os pianos dos conservatórios eram excelentes, mas não chegavam perto disso. Eu tocava no estúdio, então nem se fala.
Senti meus dedos coçando e me senti nele. Frase original: Qual é a ação que devo realizar? Duvido que eu tivesse a chance de tocar em um piano tão incrível tão cedo. O que meus dedos sentiram foi de tocar Un Sospiro, do compositor húngaro Franz Liszt.
Fechei os olhos e deixei que os arpejos partissem de mim. Que som! Nunca ouvi nada parecido. Não parecia que eu estava tocando. Sentia a perfeição em cada palavra. Quando fui até o Allegro Affettuoso, abri os olhos e fechei novamente. Foi como se tivesse piscado, mas em sentido oposto. Pensava, de repente, em esmeraldas. Um tom de verde intenso e forte. Continuei tocando mais inspirado ainda, focando nessa tonalidade. Quando finalizei a peça, respirei fundo e abri os olhos novamente. De repente, tudo havia desaparecido. A minha confusão, minha mãe, toda a loucura dos últimos dias…
Quando percebi, não estava sozinho no salão, havia uma mulher ao lado do piano. E que mulheres, senhoras e senhores. A pele clara, o cabelo afrouxado e os olhos brilhando de esmeralda destacam a beleza da pele. Uma mulher alta e elegante, com um sorriso inexplicável. Os olhos com lágrimas me olhando.
– Me desculpe, vi o piano. Parecia que não havia ninguém. É um piano tão maravilhoso que não resisti” — Disse exasperado.
Levantei-me, fechando o piano, peguei minha mochila e tentei fugir.
– “Espera!” — Ela disse me segurando pelo braço — “Calma, quem é você?”
– “Meu nome é Felipe. Eu estudo com o Renan, vim fazer um trabalho da escola com ele” — Respondi olhando para dentro daqueles olhos.
– “Ah sim. Desculpe-me por ficar aqui te olhando como uma doida. Eu ouvi o som e simplesmente não consegui interromper, quando me dei conta estava aqui ao lado do piano. Meu nome é Aline. Eu sou a mãe de Renan.
Ela me estendeu a mão, eu não conseguia parar de olhar para os olhos dela. Peguei a mão dela e a cumprimentei com firmeza. As mãos estavam frias, embora a pele fosse macia.
– Onde você aprendeu a tocar dessa maneira?
– Estou estudando piano no conservatório e pretendo ingressar na universidade de Berklee para me tornar um solista profissional.
– Compreendi, você é capaz de se destacar. Eu acho que esse piano nunca foi tocado com tanta emoção. Você é extraordinário.
Estava ansioso. Era maravilhosa. Pra fazer uma comparação, ela era uma cópia da atriz Eva Green, na época do filme Casino Royale. Era deslumbrante, alta e simplesmente maravilhosa. Ela usava um macacão e uma camiseta branca. A tinta estava suja.
– Eu estava pintando no meu estúdio ao lado quando você começou, e eu ouvi cada nota. Há alguns anos atrás, eu tocava violoncelo na OSESP, mas parei quando me casei com Arnor. Desculpe-me, mas seria possível solicitar-lhe um favor?
– “S-ssim! Como posso te ajudar, é claro, como posso? — Responde gaguejando, e me sentindo um idiota
Ela riu da minha situação e o sorriso dela era surpreendente.
– Pode tocar uma outra música para mim? Há uma outra peça que eu amo, porém raramente encontro um pianista competente. Eu percebi que você aprecia Liszt.
– “La Campanella?” — Eu perguntei
– “Isso mesmo” — Ela disse, me sorrindo com os lábios e com os olhos. Você tem familiaridade com isso?
– Conheço-me, sim. É uma das atividades que estou fazendo para a minha inscrição. Posso? Eu falei, apontando para o piano.
– “Claro, por favor”, ela respondeu.
Sentei-me e abri novamente o teclado. Respirei fundo, observei os olhos dela de forma rápida, sem perceber, e comecei. Para aqueles que não conhecem, sugiro que ouçam a peça. Sugiro que ouçam todos os textos que listei aqui. Até hoje me recordo dos momentos em que toquei essas peças, mas se for difícil demais ou não for de sua preferência, sugiro que ouçam pelo menos uma delas. Esta é uma peça extremamente complexa.
Enquanto perseguia a peça, eu observei alguns sorrisos tímidos dela. Ela estava sempre olhando diretamente nos meus olhos. Ao finalizar, percebi que houve uma troca de palmas e risos.
– “Muito obrigada, fazia muito tempo que eu não ouvia nada assim”
– Não há muito tempo eu não tinha uma plateia que me inspirasse tanto. — Respondi sem pensar.
– “Eu me inspiro”. Ela questionou-se
– “Desculpe-me se isso soa estranho, mas é verdade”.
– Nunca. Na verdade eu estava precisando de um elogio, e acho que nunca recebi um elogio tão perfeito. A sua beleza é incrível.
– “Muito obrigado, espero que o pessoal da universidade concorde com você” — Eu disse rindo.
– Com toda certeza, vão. “Você é o aluno bolsista que meu filho estava prometendo vir nos visitar?”.
Por algum motivo, percebi uma grande vergonha nas minhas bochechas. Não queria que aquela mulher incrível me visse como um mero bolsista. Eu instantaneamente queria muito a admiração dela.
– “Sim” — Respondi tímido.
– “Me desculpe, não quis dizer nada com o fato de você ser bolsista, na verdade eu acho muito admirável. “Não deve ser nada simples”.
– “Não é. Agradeço. disse, novamente tímido.
– Agradeço por tocar esta peça para mim. Preciso ir, meu marido está me esperando.
– “Ah sim, é claro”.
– Até a próxima chance, Felipe. “Quero muito te ver de novo” — Ela disse estendendo a mão.
– “Eu também” — respondi apertando a mão dela e fitando seus olhos. Eu não queria soltar a mão dela por nada.
Ela soltou-se, se virou e saiu, enquanto eu permaneci no local. Questionando novamente se o momento em que vivi era real. Parece que estava perdendo a cabeça.
Que mulher, que mulher. Nunca me senti tão empolgado após conhecer alguém. Contudo, parecia algo tão inusitado e inatingível. A mãe de um colega de classe? Uma mulher mais jovem e casada? O que que eu estava fazendo? Parecia que eu estava passando de uma ideia errada para outra. Eu poderia acabar me fodendo de uma maneira ou de outra.
Que lábios ela tinha, que olhos… Que mulher elegante. Eu estava ali. Parado, sozinho e com o pau duro novamente. Fechei os olhos e imaginei aqueles lábios no meu pênis. Aqueles olhos esmeraldos me fitavam de baixo para cima, enquanto eu segurava aquele cabelo negro, liso e perfeito em um rabo de cavalo, controlando as ações dela. Será que ela seria daquelas que geme enquanto chupa? Será que ela permitiria eu gozar naquela boca de mulher rica? Será que ela engoliria o meu leite todo?
Realmente, eu estava enlouquecendo. Pensando nessas coisas à luz do dia, na casa dos outros depois de um encontro tão rápido. Era o momento de retornar para casa. Será que minha mãe já esteve presente?
Peguei o ônibus de volta e a tensão que eu estava sentindo em relação à minha mãe parecia mais leve. Eu não sei se foi o tempo, a noite de sono ou o calor que senti pela Aline, mas tudo parecia mais distante e eu me sentia mais seguro da situação.
Cheguei no estúdio por volta das 17h e minha mãe estava dando a última aula de alongamento. Ela me viu de longe e desviou o olhar. É… Isso realmente não estava normal.
Subi pra casa pra tomar banho, e enquanto a água caía em mim, eu pensava em esmeraldas, e no sabor de pêssegos.