A Escrava Casta – Parte V – Crime e Castigo
Na manhã seguinte, era como se nada tivesse acontecido. Madame não disse nenhuma mentira sobre eu ter feito sexo oral nela no dia anterior. O casal tomou café da manhã com Madame. A única exceção foi Gabi, a garota, que acordou nua na piscina e passou o resto do dia usando apenas um vestido transparente.
Nos dias seguintes, finalizei a minha mudança, o que foi simples, pois Madame não me permitiu trazer muitas coisas. Sem dúvida, tive que desfazer-me dos móveis, mas também não trouxe quase todas as minhas roupas. Contudo, agora havia lingerie, pois, apesar de terem chegado diversas peças de roupa para mim, não havia nenhuma calcinha inclusa. No entanto, qualquer coisa que marcasse muito era vetada por Madame. Ela pediu que eu tirasse uma calcinha e a entregasse naquele momento (era uma calcinha do tipo tanguinha e eu estava usando um vestido branco). Tentei fazer o que ela pediu da melhor maneira possível.
No segundo mês, eu já a administrava sem a necessidade da assistência de Madame. Ela estava totalmente envolvida com a vida dela, organizando as festas e os jantares, cuidando da casa, mandando as empregadas, que eram um caso especial. Elas também precisavam estar impecáveis, com as unhas e os cabelos cortados, o uniforme arrumado e, apesar de não haver uma ordem expressa, elas geralmente não usavam calcinha. Madame era bastante atenciosa com elas, quando estavam de bom humor, dava-lhes instruções de postura e de boas maneiras. Alguns conselhos eram muito bons, mas outros eram bastante questionáveis, como, por exemplo, a forma de se abaixar para pegar algo no chão, sobretudo estando sem calcinha.
Também cuidava das roupas dos amantes de Madame. No início, pensei que ela fosse lésbica, mas, de fato, ela transava com mulheres. A garota Gabi era uma presença frequente na casa, muitas vezes ela estava quase sem roupa, ou até mesmo nua, o que me deixava muito constrangido. Madame já me chamou diversas vezes em seu quarto logo após as duas terem transado para tratar de assuntos domésticos enquanto Gabi estava deitada na cama. Ela já me recebeu no escritório, sentada na escrivaninha, enquanto a garota a chupava debaixo da mesa. Uma vez, ela a castigou por uma tarde inteira, na sala de frente para a parede, com as mãos amarradas nas costas e usando apenas um par de sapatos de salto. Além disso, havia as orgias, às vezes mais frequentes e com pessoas diferentes.
Mais tarde, descobri que ela também tinha amantes homens. Em geral, os homens são bastante bonitos. Alguns convidados eram regulares, mas outros chegavam junto com Madame e Gabi quando elas retornavam das festas e das “baladas”. Contudo, estava completamente carente. Embora tenha participado de algumas “festas” com Madame, nunca tive a oportunidade de experimentar relações sexuais com um homem. Tive orgasmos intensos com Gabi e também aprendi a dar prazer a ela e à Madame. Cheguei a transar intensamente e, depois, passar a noite com uma amiga da Madame. Mas eu sentia falta de um pênis.
Um dia, Madame, me recebeu no seu quarto. Ela esperava-me com um camisão de algodão, bastante transparente. A aparência era de normalidade, mas, por trás da minha visão, percebi que o homem que estava na cama não era a garota Gabi, mas sim um homem completamente nu. Tentei não o olhar, mas ele se levantou sem se preocupar em se cobrir e com uma grande ereção. Ele chegou até nós e abraçou Madame por trás. Ela continuou conversando comigo, mas ela foi até o sexo dele e começou a masturbá-lo na minha frente. Ela me dispensou e eles foram para o quarto. Saí do local completamente abalada. Mais tarde, peguei um dos vibradores de Madame (na época, já era responsável pelos brinquedos sexuais) e me masturbei no meu quarto. Alguns dias depois, ele estava retornando para uma orgia. A Madame insistiu em me convidar. Vi que ele se chamava Paulo.
Uma garota punk estava muito interessada em mim. Ela vestia um vestido com cortes colocados em posições estratégicas, as partes do vestido eram mantidas juntas por alfinetes de pressão, era possível ver que por baixo desse vestido ela só estava usando um body feito com uma rede preta bem aberta, ou seja, nada feito para cobrir o seu corpo, por fim ela usava uma bota preta bem pesada. Rapidamente ela tirou o vestido e pela primeira vez na minha vida eu vi uma garota com piercings nos mamilos e, o mais impressionante para mim, um piercing vertical no capuz do clitóris. Naquele momento eu nunca seria capaz de imaginar que em pouco tempo eu teria piercings muito mais extremos no meu corpo. Nós transamos bem intensamente, a garota era uma excelente amante. Pelo canto dos olhos eu via Madame com o homem e Gabi. A garota chupou o pênis do companheiro de Madame até ele ficar bem ereto e em seguida o passou para Madame que estava esperando para ser penetrada, depois que Madame gozou ela ofereceu a boca para que ele gozasse. No final da noite os três foram para o quarto, enquanto que eu dormi com a garota punk, nós ainda nós tocamos e nos acariciamos na cama, por curiosidade eu toquei no piercing dela, brinquei com ele e vi que isso a excitava bastante. Ela disse que eu ficaria bem com piercings nos grandes lábios, pena que esse era o tipo que mais demorava para cicatrizar. Eu ri dessa ideia.
No dia seguinte Madame saiu com a Gabi e a garota Punk. Eu estava cuidando da casa quando vi que Paulo estava tomando café ao lado da piscina. Tentei evitar ir até lá, mas ele me viu e veio me cumprimentar. Eu pude ver o volume de sua ereção na sunga e isso me deixou bastante abalada, talvez os orgasmos que eu havia tido na noite anterior só haviam aumentado o meu desejo de ser penetrada por um homem. Ele puxou um pouco de conversa, me elogiou minhas roupas e minha aparência. Eu dei uma desculpa e voltei para os meus afazeres porque estava sentindo a humidade escorrendo da minha vagina. Um pouco mais tarde Madame me liga e pede que eu pegue um envelope no escritório e a coloque no correio. Para a minha surpresa Pedro estava lá. Vou até a escrivaninha para pegar o envelope, tomando cuidado na hora de me inclinar pois naquele dia estava sem calcinha. Senti ele se aproximando e quando me virei ele veio até mim e me roubou um beijo. Eu resisti um pouco, mas depois me entreguei e correspondi ao beijo. Ele me abraçou e puxou o meu corpo contra o dele, pude sentir o seu pênis ereto bem próximo do meu sexo. Continuamos nos beijando e a mão dele foi descendo, entrou por baixo da minha saia e passou pela minha bunda descoberta, pensei que ele agora sabia que eu estava sem calcinha. Ele então me virou de costas para o seu corpo, com uma das mãos ele me segurava enquanto que a outra tocava no meu sexo depilado enquanto ele beijava a minha nuca e eu sentia o seu pênis por detrás das calças roçando a minha bunda. O dedo indicador dele roçava o meu grelo e me penetrava, isso me fez ter o primeiro orgasmo. Em seguida ele me puxou até a parede e me pressionou contra ela com o seu corpo, depois abriu a braguilha e me penetrou por trás sem nem se dar ao trabalho de se despir.
Enquanto ele me penetrava as suas mãos foram tiraram a minha camisa e bolinaram os meus seios, gozei diversas vezes. Ele então me virou e terminou de tirar a minha saia, estava agora completamente nua, nesse momento senti vergonha de estar totalmente depilada diante de um homem, ainda mais um homem vestido com somente o pênis para fora. Ele voltou a me penetrar com o meu corpo contra a parede. Eu sentia o pênis dele dentro de mim e roçando o meu clitóris e o frio da parede nas minhas costas. Gozei mais inumeras vezes. No final ele tirou o pênis de dentro de mim e mandou eu chapá-lo. Eu me ajoelhei e coloquei o seu sexo, molhado pela minha vagina, na minha boca e o chupei até gozar.
Ele mandou eu engolir, o que eu fiz, e então guardou o seu pênis, fechou a braguilha e se sentou no sofá. Eu me levantei, ainda com as pernas moles por causa dos orgasmos. Ele diz que era melhor eu ir direto para o meu quarto me arrumar antes que Madame chegasse. Coloquei de novo as roupas que estavam no chão e fui para o meu quarto esperando não encontrar nenhuma criada no corredor. Quando estava me enxugando escutei o barulho de Madame chegando com Gabi. Me vesti rapidamente e desci. A garota já estava nua na sala e para a minha surpresa havia uma grande argola dourada no capuz do clitóris dela. Gabi estava toda feliz com o novo piercing e Madame estava fazendo planos de como mostrá-lo para os amigos. Mais tarde ela teve que fazer sexo oral tanto em Madame como em Paulo. Naquela noite eu fiquei bastante preocupada com as consequências do que eu havia feito, e estava certa.
O medo não me impediu de cair em tentação mais algumas vezes. Sempre de maneira furtiva, sem que ele se despisse (as vezes ele tirava a minha roupa, mas outras era por de baixo da saia mesmo, o que em geral era muito fácil dado o tipo de roupa que Madame me fazia usar). O medo de sermos pegos também tornava a coisa toda mais excitante e dado o ambiente libidinoso da casa eu pensava que Madame não iria se importar com as nossas estripulias. Grande erro. Eu fui pega completamente nua, de quatro, chupando ele na adega. Enquanto estava concentrada no pênis que tinha na boca, senti um mão enluvada no meu ombro. Gelei. Parei o que estava fazendo e olhei para trás, era Madame. Tentei falar algo, mas ela mandou eu ficar quieta e segui-la, peguei as minhas roupas, mas ela disse que era para ir do jeito que estava.
Caminhei nua atrás dela até uma porta que eu nunca tinha visto aberta. Madame tinha a chave. Na sala havia um banquinho de metal, ela me mandou sentar. Eu sentei e olhei em volta, havia uma grande mesa de madeira na sala, com grandes argolas de ferro presas nas extremidades, ganchos e correntes presos nas paredes e até uma jaula de ferro em um canto. Tudo bastante assustador. Madame estava vestindo um corpete de couro, saia e botas de saltos de altos, ela caminhou em torno de mim umas duas vezes, o barulho dos saltos no chão duro tornava a situação mais assutadora. Ela começou a falar:
– Você se apresentou como uma secretária para mim, mas agora eu vejo que você não passa de uma cadela. Uma cadela no cio que não consegue se segurar…
– Mas… – Eu tentei dizer.
– QUIETA, eu ainda não acabei. – Ela disse de maneira ríspida – Eu conheço a sua história, sei que você perdeu o último emprego porque ficava se exibindo, porque dormia com o chefe, porque não conseguia manter as pernas fechadas… – Eu estava chorando
– E agora repete o mesmo comportamento, me traindo pelas costas. Você quebrou a minha confiança, eu não posso tê-la aqui mais – Eu gelei, na última vez havia sido terrível, eu estava totalmente falida, o que havia recebido até aquele momento mal havia pago as dívidas, eu não tinha mais casa.
– Por favor, eu prometo que isso não vai mais acontecer, eu prometo… – Disse aos prantos
– Como você pode me garantir isso? Para poder prometer algo você precisa ter autocontrole, e isso você não tem.
– Eu posso me controlar, eu sei que posso.
– Não, sozinha você não tem como, você precisa ser reeducada. – Essa última frase me chamou a atenção.
– Reeducada, o que você quer dizer – Eu tinha me acalmado um pouco.
– Quero dizer que você tem que aprender a controlar o seu corpo e o seu desejo
– E como eu faço isso?
– Eu posso te ajudar, mas para isso você teria que se entregar completamente para mim por um ano?
– Me entregar completamente? O que você quer dizer?
– Quero dizer que você teria que fazer tudo o que eu dissesse, me obedecer, entregar o seu corpo aos meus cuidados.
– E o que você faria comigo?
– Eu iria te ensinar e conter os seus desejos.
– Como?
– Eu iria te estimular ao máximo e ao mesmo tempo iria impedir que você atingisse a satisfação, o orgasmo.
– Mas como?
– Existem maneiras. Podaríamos começar com um cinto de castidade, são um pouco incômodos, mas eu consigo um fácil, depois podemos testar outras alternativas.
– E eu poderia continuar aqui?
– Sim, mas dentro das novas condições;
– E quais seriam estas?
– Você continuaria a trabalhar para mim, e eu continuaria te pagando, mas em um conta de investimento, você só teria acesso ao dinheiro daqui um ano. Enquanto isso eu cuidaria de você em todos aspectos. A única condição é que você teria que me obedecer nos mínimos detalhes e não poderia se negar a fazer nada, nada mesmo que eu mandasse, por mais estranho ou mesmo humilhante que fosse. Você também não poderia fazer sexo, se masturbar ou ter orgasmos sem permissão, e toda vez que você violasse essa regra seria fisicamente castigada.
– Isso me parece meio assustador.
– Acho que você deveria ter mais medo do seu futuro, da maneira que você está indo, acho que você vai acabar como mulher de algum malandro ou algo assim. Se você fizer o que eu digo, eu garanto que você vai ter muito mais controle sobre o seu destino e além disso, ao final desse ano terá um bom dinheiro.
– E se eu me arrepender?
– Se você desistir antes de um ano, eu vou te dar metade do dinheiro que estiver na conta naquele momento e você pode ir, seguir a sua vida.
Eu realmente não tinha muita saída, e a proposta dela parecia fazer sentido. Além disso eu estava nua diante daquela mulher poderosa, era difícil negar qualquer coisa a ela. Eu aceitai, ela então disse:
– Ótimo. Amanhã eu providencio um cinto de castidade. Mas a primeira parte do seu treinamento vai ser um castigo por seu comportamento hoje. Eu quero que você deite nessa mesa e abra as pernas.
Fiz como ela mandou. Madame então pegou quatro pedaços de corda e amarrou os meus punhos e os meus tornozelos na mesa. Ela começou a acariciar o meu grelo, e apesar do medo eu fui ficando molhada, ela então deu um tapa bem no meio do meu sexo e disse:
– Puta, vadia, já estava perdendo o controle de novo.
Ela pegou um chicotinho e começou a acertar o meu sexo, bateu várias vezes até ele ficar vermelho. Depois voltou a acariciar o meu grelo. Voltei a ficar excitada, e quando estava ficando bom, ela parou e voltaram os golpes, mas dessa vez ela pegou também a parte interna da minha coxa e os meus seios. Mais uma vez ela voltou a me acariciar e dessa vez eu resisti bastante, mas acabei ficando molhada de novo.
– Vejo que vou ter bastante trabalho com você. Mas por hoje está bom. Eu vou te desamarrar e quero que você me agradeça pela primeira lição me chupando. E lembre-se que depois que eu soltar a suas mãos você não pode tocar no seu grelo em hipótese alguma.
Depois de me soltar ela apoiou a bunda na mesa e eu me ajoelhei diante dela e comecei a chupar com gosto. Madame gozou forte e depois disse para irmos para cima. Na saída não vi sinal do amante que me havia causado tantos problemas. Fomos até o meu quarto, onde Madame amarrou as minhas mãos e os meus pés na cama, ela disse que isso era para eu não fazer nada durante a noite. Ela disse também que apartir de amanhã eu deveria ficar sempre nua na casa, ela disse que eu era uma exibicionista e que ela queria explorar esse meu lado ao máximo.
Demorei a pegar no sono, além da ardência nos lugares que haviam sido chicoteados, a posição era bastante incomoda para mim. Mas no fim dormi um sono agitado, cheio de sonhos estranhos. Esse era só o começo da minha escravidão.